Jared já não era mais risonho e no papel de melhor amigo eu tinha o direito de saber o que era.
Tínhamos parado de gravar á uma hora, estávamos nos preparando para ir embora, então fui ao trailer dele.
Há meses eu ando com essas coisa no peito.Aquela coisa que dá quando falam o nome da pessoa ou quando falam dela ou mesmo quando ela está ali do seu lado.Como uma droga que você viciou há tanto tempo e não consegue mais sair desse buraco infinito em que você se encontra.Eu vou trabalhar pensando nele.Eu vou porque sei que ele vai estar lá e isso me acalma e me agita ao mesmo tempo.Pensar que ele talvez não esteja lá quando eu chegar é como se mil agulhas estejam entrando em mim, e pode acreditar, isso dói.
Bati na porta e ele abriu, sem camisa.E aquilo me deu arrepio que desceu até as costas e fez minhas pernas fraquejarem.Cara, eu tenho que parar com isso.
-Jensen, o que faz aqui?Pensei...pensei que já tinha ido embora... - Ele parecia nervoso.
-Ah...Eu não fui embora, não...precisava falar com você - Entrei,fechando a porta - Vamos, senta aí.
-Jen...por favor... - Ele já parecia aflito.
-Sem "por favor", eu não vou sair daqui enquanto você não falar o que está acontecendo.
Ele desabou no sofá com o rosto entre as mãos.Eu me ajoelhei na frente dele.Ás vezes ele parecia que tinha oito anos.
Dói-me olhá-lo desse jeito.
-Vamos lá, Jay...
Ele suspirou com sofrimento.
-Eu não consigo mais... - Eu fiquei esperando ele terminar, mas ele não o fez.
-Não consegue mais o que?Me diz o que aconteceu com você?Qual é o seu problema?
-Meu problema é você, Jensen - Ele explodiu - Eu não consigo mais tirar você da minha cabeça!Eu gasto dias e noites pensando em você!Eu não posso mais viver com isso!
Ele levantou e foi pro outro lado aposento e encostou a testa na parede:
-Eu não posso mais...
Eu ainda estava la no chão com a cara de quem tinha levado um tapa muito forte.
Eu levantei devagar, meio tremendo e com a visão turva.
Eu o abracei pelas costas encostando minha testa em suas costas:
-Você não sabe o por quanto tempo eu esperei pra ouvir isso de você.
Ele se virou pra mim e eu consegui fazer a última coisa com sanidade que me ocorreu:
-Amo você!
E a partir daí não vi nada e senti tudo.
Eu ataquei aquela boca com todo amor e paixão que existia em mim há meses.Eu fui arrastado por ele para sofá e caímos por lá.Enquanto eu passava a mão por todo o corpo dele, ele distribuía beijos pelo meu pescoço, ombros, tórax,...
Eu inverti as posições, fazendo-nos cair no chão.Eu o beijava como nunca tinha beijado ninguém antes.
Eu nunca vou saber responder quando foi que nossas roupas nos deixaram.
Eu fui beijando cada parte do corpo dele.Eu parecia uma criança numa loja de doces.
Pescoço, o abdome bem-definido, a cintura, o baixo ventre,...
Abocanhei aquela parte que a muito chamava minha atenção.Jared se contorcia, puxando o lençol com as mãos.Percorri com a língua a extensão do membro duro dele até a glande, chupando devagar até levá-lo a loucura...
Subi pelo caminho que tinha descido, fazendo a mesma trilha de beijos.Eu nunca ia me cansar.
Da gaveta da sala, peguei um tubo de lubrificante, abrindo - o e passando por onde consegui.Sem parar de beijá-lo.
Abri bem as pernas dele me encaixando entre elas.Coloquei um dedo na entrada quente e apertada.Ele se contorceu de dor:
-Shh...Já vai passar..
Ele gemia de dor e de prazer ao mesmo tempo.Coloquei o segundo e os terceiro dedo num movimento de vai e vem até ele se acostumar.
Eu mal acreditava que ia te-lo todo pra mim.
Quando ele estava pronto tirei os dedos e entrei devagar.
Sempre olhando nos olhos verdes que tanto amava eu comecei a me movimentar devagar.Os movimentos acelerando com os gemidos e as palavras desconexas.
Chegamos ao ápice juntos.
-Também amo você.
Eloisa Meinerz
Nenhum comentário:
Postar um comentário